domingo, 29 de novembro de 2009

Aécio mira nos aliados de Lula

O governador Aécio Neves (PSDB) afirmou na quinta-feira que seu partido precisa se preocupar em atrair novos aliados para construir uma base de sustentação de governo, caso chegue novamente ao Palácio do Planalto em 2011.

O tucano defendeu uma nova convergência, que inclua no leque de aliança legendas que hoje estão na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para ampliar a coligação, que hoje só tem garantidos o DEM e o PPS, ele voltou a pedir agilidade na definição do nome que disputará as eleições do ano que vem.

Aécio disse estar sereno quanto à disputa interna com o governador de São Paulo, José Serra, pela vaga de candidato tucano em 2010, mas afirmou ser preciso aliar as preocupações pré-eleitorais com a do momento pós-eleições.

“Preocupo-me desde já – e talvez seja uma característica da minha natureza política – não apenas com número de pesquisas, mas com a construção da base de sustentação daquele que será o futuro governo. Senão, corremos o risco realmente de ter dificuldades extremadas no momento que vencermos as eleições”, afirmou Aécio, que na quinta-feira se reuniu no Palácio da Liberdade com o senador Marco Maciel.

Sucessão

O vice-governador, Antonio Augusto Anastasia, será o candidato do PSDB ao Palácio da Liberdade. O nome foi confirmado pela primeira vez pelo deputado federal Nárcio Rodrigues, que assume a direção do partido com a missão de conduzir a campanha dos tucanos em 2010.

A articulação com parlamentares para aumentar o nível de conhecimento do pré-candidato no interior começa em janeiro. “O PSDB já discutiu as alternativas e a nossa candidatura é do Antonio Anastasia. Caberá ao partido construir uma aliança para que possamos repetir nas eleições do ano que vem o que tivemos na eleição e na reeleição do governador Aécio”, disse.

Retirado de Vote Brasil.

Serra é saudado no Ceará como futuro presidente

CANINDÉ - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), foi saudado como futuro presidente do Brasil pelo mestre de cerimônia do seminário "Ceará em Debate", promovido pelos tucanos cearenses, hoje à noite, em Canindé, no sertão central do Ceará. Ganhou inclusive um jingle feito por um repentista cujo refrão dizia "José Serra para presidente e Tasso para senador".

Mesmo ainda não se assumindo como candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra cumpriu agenda como tal. Conduzido pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ele visitou a Basílica de São Francisco, conheceu a sala de milagres, posou para fotos e beijou criancinhas.

Ele até amarrou no pulso esquerdo uma fitinha verde de devoção a São Francisco, com direito a três pedidos ao santo. O que ele pediu? "Não posso dizer, senão não se realizam", respondeu.

Aos jornalistas, Serra disse ter como projeto de desenvolvimento para o Nordeste, caso um dia chegue à Presidência da República, um planejamento que teria de passar por mais infraestrutura, mais educação técnica e expansão da saúde.

"Mas eu não vim aqui como candidato para apresentar programa. Estou concentrado no meu trabalho como governador", desconversou em seguida.

Também presente ao evento, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, não escondeu o jogo. Disse claramente que Serra está se consolidando como candidato. "Hoje o candidato mais forte da oposição é Serra", foi taxativo.

De acordo com ele, as pesquisas mostram que Aécio só ganha da pré-candidata do PV, Marina Silva. "E eu tenho que levar em consideração alguns dados positivos", justificou sua posição. Ainda segundo Freire, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), será vice de Serra e o mineiro só tem dito que não será vice de ninguém porque ainda alimenta o desejo de vir a ser o candidato a presidente.

Voltando a criticar a suposta antecipação da campanha por parte do presidente Lula, Serra disse que há muito tempo para o PSDB definir seu candidato. "A eleição é só em outubro do ano que vem. No devido tempo e a tempo as coisas vão se definir", ponderou.

O senador Tasso Jereissati emendou: "Falei para o governador José Serra que sobre essa questão (assumir ou não a candidatura a presidente), não haveria inspiração melhor que São Francisco do Canindé". Serra aproveitou a deixa para falar de sua devoção. "Se eu fosse sacerdote, seria franciscano.

É uma ordem pela qual tenho uma admiração e uma proximidade muito grande", disse o governador paulista.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), falou para duas mil pessoas vindas de municípios vizinhos a Canindé, no sertão central cearense. A cidade é um conhecido ponto de romaria a São Francisco, padroeiro local e santo da devoção do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). E Serra fez questão de demonstrar seu conhecimento sobre a cidade: "Aqui é o segundo centro de romaria de São Francisco do mundo. Só perde para Assis", disse.

Retirado de Vote Brasil.

PV descarta Heloísa Helena como vice de Marina

O presidente nacional do PV, vereador José Luiz Penna (SP), voltou a negar nesta sexta-feira a existência de tratativas em torno do lançamento do nome da ex-senadora Heloisa Helena (PSOL-AP) como candidata a vice-presidente em uma eventual chapa encabeçada pela senadora Marina Silva (PV-AC).

O vereador enfatizou que o assunto não foi "nem mencionado" nos diálogos entre lideranças do PV e PSOL e voltou a defender a candidatura de um empresário para a vaga. "O nome da Heloisa como vice nem mencionado foi nos diálogos entre o PV e o PSOL. Nós acreditamos na hipótese de um empresário", reafirmou Penna.

O presidente da legenda teme que a indicação para a vaga de um candidato que tenha propostas políticas e um histórico semelhantes aos de Marina transforme o eventual palanque da senadora em "monotemático". "Há o risco de uma candidatura nessa direção virar uma armadilha. Pode virar uma candidatura monotemática, apenas em defesa da sustentabilidade", afirmou o vereador.

"Pensamos na hipótese de empresários. É um antídoto contra uma armadilha", acrescentou. Assim como a senadora do PV, Heloísa foi filiada ao PT e compartilha com Marina propostas muito semelhantes no âmbito social.

Ainda de acordo com Penna, o partido já sonda alguns nomes de empresários que poderiam ocupar o cargo de vice em uma eventual chapa com a senadora rumo às eleições de 2010.

Os principais nomes, de acordo com o presidente do PV, são o empresário Guilherme Leal, um dos controladores da Natura, o executivo Roberto Klabin, diretor da Klabin e presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, e o empresário Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos. Os três se filiaram à legenda em outubro e não refutam a possibilidade de disputar a vaga.

Nos bastidores, lideranças do PV apostam as fichas no nome de Guilherme Leal, executivo respeitado no mercado, amigo de Marina Silva e com trânsito livre entre os principais empresários do país.

De acordo com correligionários de Penna, a estratégia do partido é a mesma adotada pelo PT em 2002, que, para arrefecer as críticas contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, escolheu o empresário José Alencar como vice da chapa petista. "É a mesma coisa que fez o PT. É uma escolha para acalmar o mercado e angariar o apoio de empresários", confidenciou uma liderança verde.

Retirado de Vote Brasil.

Serra recebe elogios de Tasso Jereissati

O governador de São Paulo e provável candidato à Presidência José Serra (PSDB), afirmou, na manhã desta sexta-feira, 27, em Fortaleza, que não acredita que tenha caído nas pesquisas eleitorais como os institutos vêm divulgando. Ao longo de um ano, o tucano perdeu 15 pontos percentuais, enquanto Dilma Rousseff, a presidenciável do presidente Lula, subiu 11 pontos percentuais.

Serra disse que pesquisas não refletem muitas vezes a realidade e acabou criticando o Governo Federal por ter, segundo disse, antecipado a campanha eleitoral, “o que é muito ruim”.

O candidato fez as declarações após ministrar palestra sobre Conjuntura Econômica e Política Nacional e Internacional no auditório da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec-CE).

Nesta sexta-feira, 27, Serra também visita o município de Canindé, no Sertão Central, onde participará do seminário Ceará em Debate.

Tasso elogia Serra

O senador tucano Tasso Jereissati aproveitou para destacar a importância de Serra para o Ceará. Lembrou que ele contribuiu para que o Estado conquistasse importantes projetos estruturantes como o Porto do Pecém, o Castanhão e o Aeroporto Internacional Pinto Martins.

O tucano fez questão de destacar que Serra "muito ajudou o Ceará" quando foi ministro do Planejamento na Era FHC, no período de 1995 a 1996.

“No Governo Lula, só se fala em PAC, mas ninguém vê o PAC”, alfinetou Jereissati, que recebeu Serra para almoço em sua casa. }

Retirado do site do jornal O Povo

Serra visita terra de "rival"

Retirado da FolhaOnline

Nome mais cotado do PSDB para disputar a Presidência em 2010, o governador de São Paulo, José Serra, chega hoje no Ceará para eventos na capital e no interior. Serra estará na base política do rival Ciro Gomes (PSB) não para tratar de qualquer questão de interesse do Estado que governa, mas para uma palestra a empresários, entrevistas a emissoras de televisão e um encontro do tucanato local no sertão cearense.

O Nordeste, região de maior aprovação a Lula no país, tem sido destino freqüente dos pré-candidatos a presidente, e Serra tem intensificado essa presença nos últimos meses, ainda que resista em dizer que esteja em campanha. Em outubro, por exemplo, esteve no interior de Pernambuco para conhecer obras mal-sucedidas do governo federal.

Antes de chegar ao Ceará, Serra concedeu uma entrevista a uma rádio nesta semana, por telefone, em que prometeu manter o Bolsa Família e todos os programas positivos do governo Lula, caso seja eleito presidente.

O Ceará tem um elemento desafiador a Serra: a influência eleitoral e a grande popularidade de Ciro e Lula. Em 2002, quando foi candidato ao Planalto e chegou ao segundo turno, Serra conseguiu apenas a terceira votação no Estado, com 8,5% dos votos válidos. O mais votado no primeiro turno daquela eleição foi Ciro, com 44,4% da preferência dos cearenses. No segundo turno, quando Lula teve o apoio de Ciro, o petista alcançou 71,7% da votação do Ceará, contra 28,2% do tucano.

Apesar de insistir em dizer que só deve decidir sobre a candidatura em março do ano que vem, Serra se movimenta na região numa tentativa de conquistar visibilidade e tentar barrar a queda que vem sofrendo nas pesquisas de intenção de voto, que diminuem gradualmente a vantagem que tinha para seus oponentes.

Ciro também dá palestra
Assim como em outubro, quando a visita de Serra a Pernambuco antecedeu em poucos dias uma viagem presidencial à região - para checar obras da transposição do rio São Francisco -, com a presença certa da ministra Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à sucessão de Lula, a passagem do tucano hoje pelo Ceará coincide com outra visita pré-agendada da petista. Ela é esperada em Fortaleza na próxima segunda-feira, para a reunião de abertura da Frente Nacional dos Prefeitos, além de receber o título de cidadã fortalezense, aprovado na Câmara Municipal da cidade - a visita ainda não foi confirmada.

Enquanto Serra falar com os empresários, outro possível presidenciável, Ciro - que pode também ser candidato ao governo de São Paulo, reduto de Serra, já que transferiu o título de eleitor para a capital paulista -, também fará uma palestra no Fórum dos Juizados Especiais sobre a "conjuntura político-econômica brasileira". O teor da fala do tucano é semelhante à do desafeto, sobre "cenários brasileiros".

A viagem também servirá para tentar quebrar barreiras dentro do próprio partido, afinal, o paulista não conta com a preferência do maior líder do PSDB no Ceará, Tasso Jereissati, que abertamente defende a candidatura ao Planalto do governador de Minas Gerais, Aécio Neves.

Em 2002, Serra também não contou com esse apoio - Tasso, então, apoiou indiretamente o amigo Ciro, que nasceu em Pindamonhangaba (SP), mas foi criado e iniciou a carreira política em Sobral (CE).

O primeiro ambiente onde Serra falará hoje será onde nasceu o grupo político de Tasso no Ceará na década de 1980, o CIC (Centro Industrial do Ceará), que ainda mantém fortes vínculos políticos com partidos de oposição a Lula no país - como o PSDB e o PPS.

O segundo local é Canindé (a 110 km de Fortaleza), terra de forte devoção a São Francisco das Chagas, onde o PSDB realiza um encontro regional batizado de "Ceará em Debates", para estimular a militância e buscar retomar forças num Estado onde os partidos do arco de aliança do presidente Lula têm conquistado cada vez mais espaço.

Aécio Neves deseja nova convergência política

De acorod com o jornal O Povo, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu a necessidade de uma ``nova convergência política`` para que o País avance no futuro governo. Pré-candidato à Presidência em 2010, Aécio mantém a posição de anunciar sua candidatura ao Senado caso a definição sobre o presidenciável tucano não ocorra até janeiro próximo, mas tem procurado amenizar as cobranças por uma decisão do partido, evitando o tom de ultimato.

Anteontem, ao comentar novamente o gesto de apoio do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) - que recentemente reafirmou que poderia abdicar de sua candidatura presidencial caso Aécio consiga se viabilizar como candidato tucano -, o governador de Minas chegou a dizer que seu principal papel no atual processo, "mais até do que ser candidato``, é o de ajudar na construção dessa nova convergência.

"Eu continuarei dizendo que nós temos que de alguma forma aliar as nossas preocupações com o momento pré-eleitoral com aquelas que teremos durante e também após as eleições``, insistiu. ``O Brasil precisará, para que tenhamos um governo em condições de fazer reformas, em condições de tomar as medidas que precisam ser tomadas, precisará de uma nova convergência política".

Aécio disputa a indicação do PSDB com o governador José Serra, mas tem assegurado apoio ao paulista caso ele seja o escolhido. Serra quer empurrar para março do ano que vem a definição do candidato. O principal argumento do tucano mineiro é sua apregoada capacidade de aglutinar outras forças

Marina diz que não existe discussão sobre vaga de vice no PSOL

A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República pelo PV, disse nesta quinta-feira que a discussão sobre a vaga de vice não foi colocada na conversa preliminar que teve com a ex-senadora e presidente do PSOL, Heloísa Helena.

"O que nós estamos discutindo é um processo de aprofundamento da visão programática de cada partido e verificar se temos como superar as diferenças existentes entre nós para caminharmos juntos", afirmou.

Marina esteve hoje em São Paulo, onde ministrou palestras sobre questões climáticas, além de um jantar com socialite Ana Paula Junqueira, recém filiada ao PV. À tarde, na Expo Brasil Desenvolvimento Local, Marina afirmou que a crise ambiental é mais grave que a crise econômica. "É o que chamo de uma espécie de armagedon dos sistemas climáticos", disse.

A senadora e Heloísa Helena se encontraram na terça-feira (24) para discutir uma possível aliança em 2010. Na ocasião, PV e PSOL decidiram criar comissões para discutirem o assunto internamente.

A aproximação do PSOL com o PV só foi possível porque Heloísa Helena descartou a possibilidade de concorrer à Presidência para tentar voltar ao Senado. Porém, o possível apoio à Marina Silva não é unânime no PSOL. Parte do partido defende candidatura própria.

Questionada sobre o racha no PSOL, Marina admitiu que "as coisas" não são unânimes em nenhum partido, mas a maioria decidiu em fazer a comissão e aprofundar o diálogo.

"Obviamente foi uma primeira conversa entre eu e a senadora Heloísa Helena. Somos amigas, temos igualmente o mesmo objetivo de superar as dificuldades para caminharmos juntas. A partir da conversa, obviamente que estou bastante satisfeita. Há um desafio pela frente que eu sei que será desdobrado pelos nossos partidos", afirmou.

Retirado da FolhaOnline

Lula diz que continuará na política e que Dilma terá direito de tentar reeleição em 2014

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que continuará envolvido com a política depois do final de seu segundo mandato. Ele disse não ter pensado na possibilidade de concorrer novamente ao cargo em 2014.

"O que vou fazer, não sei. A única coisa de que tenho certeza é de que vou continuar fazendo política", disse o presidente.

Questionado sobre a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2014, Lula disse que "seria uma imprudência" de sua parte pensar tão à frente. "Dependo de Deus e da saúde", afirmou o presidente, que completou 64 anos em 2009.

Lula também disse ter certeza de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fará um bom governo caso seja eleita presidente no ano que vem e "terá direito de pleitear a reeleição" em 2014.

Se isso ocorrer, Lula disse que ficará "contente em ser um cabo eleitoral" nas eventuais campanhas de Dilma.

Lula ainda falou que, quando deixar a Presidência, mesmo que continue dedicado à política, evitará dar opiniões sobre seus sucessores --referência às críticas de antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a sua administração.

"Os ex-governantes contribuirão muito com o Brasil se deixarem a Presidência e ficarem calados, sem dar opinião sobre o próximo governo, e assim pretendo proceder", disse.

O presidente disse ter feito mais do que os brasileiros poderiam imaginar e, por isso, está "tranquilo" em relação a seu legado.

"Quem vier encontrará um Brasil infinitamente melhor do que o que eu encontrei. E terá que fazer muito mais do que o que eu fiz, e o que vier depois, mais ainda, para que o Brasil se transforme em uma economia muito forte nos próximos dez anos", afirmou.

Retirado da FolhaOnline

Dilma diz que se tornará pré-candidata em 2010

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse nesta quarta-feira que vai virar pré-candidata somente em fevereiro de 2010, quando será realizado o congresso nacional do PT para definir quem vai disputar a Presidência da República pelo partido.

"Eu só vou virar pré-candidata em fevereiro, porque só em fevereiro tem o congresso do PT para escolher quem vai ser indicado para concorrer à sucessão do presidente Lula e para dar continuidade ao projeto do governo do presidente Lula", disse a ministra em entrevista à rádio Gaúcha.

A declaração foi em resposta à pergunta sobre como Dilma está trabalhando sua agenda em relação às eleições de 2010. Além de adiar a confirmação de sua pré-candidatura, a ministra afirmou que atualmente está dedicando à coordenação do governo.

Questionada sobre os números pesquisa CNT/Sensus divulgada na terça-feira (23), a ministra disse que o levantamento mostra apenas o retrato do momento e que ninguém pode ficar triste ou alegre com os números.

"Pesquisa é uma coisa virtual, volátil. Ninguém pode ficar nem muito triste nem muito alegre. [...] Não vejo grandes vantagens, nem desvantagens. É um indicador", afirmou.

Segundo a pesquisa, Dilma aparece em segundo, com 21,7% das intenções de voto, seguida pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE), com 17,5%. Marina Silva (PV) tem 5,9% das intenções de voto. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lidera a pesquisa com 31,8%.

Retirado da FolhaOnline

Aécio desmente que retiraria pré-candidatura

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta quarta-feira que não retiraria sua pré-candidatura à Presidência da República em favor do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). Aécio disse que seu compromisso é com o PSDB e que estará com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), nas eleições de 2010.

"Não [retiraria a candidatura]. Eu tenho um compromisso com o PSDB. Ele é absolutamente claro. Serra e eu estaremos juntos. Eu agradeço a gentileza e generosidade do companheiro Ciro. Ele é sempre muito bem-vindo a Minas Gerais, seja eu governador, esteja eu sem mandato", afirmou Aécio, que defende a indicação do PSDB com Serra.

Na semana passada, Ciro admitiu em duas ocasiões que sua candidatura não seria mais necessária se Aécio for o nome tucano na disputa. "Se o governador Aécio Neves se viabilizar candidato a presidente da República, penso que sua presença é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não é necessária mais", disse Ciro, que desconversou sobre a possibilidade de ser vice de Aécio. "Sobre candidatura, meu partido é quem decide", disse na ocasião.

Hoje, ao negar a possibilidade de retribuir a iniciativa de Ciro, Aécio agradeceu "de público" as declarações do deputado e ressaltou que se sua candidatura não se viabilizar, continuará atuando no "campo das oposições" --o PSB faz parte da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar da relação próxima com Aécio, Ciro tem o apoio do presidente Lula para disputar o governo de São Paulo. O deputado, por sua vez, já declarou várias vezes que não interesse no governo paulista e que pretende se candidatar à Presidência.

Sobre a pressão de partidos aliados ao PSDB para que Serra defina sua candidatura à Presidência, Aécio disse que o momento é de diálogo e que 30 dias a mais ou a menos na definição não vão fazer diferença.

"Acho que não é o caso de pressão. O governador Serra é um homem público experimentado. Ele tem a sua estratégia. Ele não tem escondido essa estratégia. Ele tem a tornado pública e temos que respeitá-lo", disse Aécio.

Retirado da FolhaOnline

PSOL quer aliança com Marina Silva

A presidente do PSOL e vereadora de Maceió Heloisa Helena, formalizou nesta terça-feira o pedido para que o PV constitua uma comissão para discutir uma possível aliança para as eleições de 2010. Heloisa Helena esteve com a pré-candidata do PV à sucessão presidencial, a senadora Marina Silva (AC), e propôs que os diálogos comecem na próxima semana.

Heloisa Helena se esforçou para mostrar intimidade com o projeto de Marina e intimidade com a ex-colega do PT. A vereadora, no entanto, disse que o PSOL ainda não descartou totalmente lançar um candidato para brigar pelo comando do Palácio do Planalto no ano que vem.

"Essa questão não pode ser descarta agora [candidatura própria]. Por isso, pedimos que seja formalizada essa comissão para que se estabeleça um diálogo no sentido de construir uma unidade para que possamos andar juntas. Vamos trabalhar nesse sentido.

Marina reconheceu que PV e PSOL possuem divergências programáticas, como a defesa do aborto, mas minimizou o impacto dessas diferenças em uma possível aliança. "Na verdade, que essas diferenças existem todos nós sabemos, mas as vezes elas existem dentro do próprio partido", afirmou.

A vereadora praticamente descartou formar uma chapa com Marina na disputa presidencial. "Eu já disse que na eleição passada seria uma decisão do partido e que em 2010 seria do povo de Alagoas. Fiz a opção de morar em Alagoas, poderia estar seguindo minha carreira acadêmica na França, no Rio de Janeiro, mas preferi ouvir os apelos do povo de Alagoas e voltar porque me sinto na obrigação de disputar a eleição independente de ganhar ou vencer", disse.

Heloisa Helena disse que não se sente à vontade de disputar a corrida presidencial contra Marina. Para Heloisa Helena, Marina Silva, é o único nome capaz de promover o debate do desenvolvimento sustentável com inclusão social.

"Já disse várias vezes que não gostaria de ser candidata com Marina sendo candidata. [...] Eu pessoalmente me sinto profundamente feliz e realizada como mulher, como mãe, como cidadã brasileira em ter a oportunidade de votar em Marina para a presidência da República", disse.

Retirado da FolhaOnline

Kassab sonha com Serra presidente

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse nesta segunda-feira que tem um sonho com o governador José Serra (PSDB) inaugurando uma obra do metrô paulista como presidente da República, em 2012.

"Você sabe que eu tenho um sonho... Meu sonho é que ele [Serra] venha aqui como presidente inaugurar [o metrô]", afirmou Kassab.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva após cerimônia de lançamento das obras de prolongamento da Linha 2-Verde até Cidade Tiradentes, na zona leste da cidade. Antes, no discurso, Serra disse que acreditava "piamente" que Kassab vai participar da inauguração, em 2012.

"Eu acredito piamente que o Gilberto Kassab vai poder participar da sua inauguração quando for feita sua entrega. E este será o símbolo da integração Estado-prefeitura", afirmou.

Serra evitou comentar a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira na qual lidera com 31,8% das intenções de voto.

Questionado sobre a possibilidade de também participar da inauguração, Serra disse que Deus é quem sabe. O mandato do tucano como governador termina em dezembro de 2010 e ele ainda não decidiu se vai disputar a reeleição ou concorrer à Presidência.

Perguntado novamente se era Deus ou o eleitor que ia decidir sua participação na inauguração, Serra demonstrou indefinição quanto a seu futuro político. "A essa altura do campeonato, só Deus", disse.

O custo inicial do prolongamento da Linha 2-Verde será de R$ 2,8 bilhões, divididos entre Estado (R$ 1,8 bilhão) e prefeitura (R$ 1 bilhão). O novo trecho terá 23,8 quilômetros de extensão em um novo conceito de metrô: o monotrilho. O trem funcionará com tração elétrica e correrá sobre pneus, circulando numa via elevada entre 12 e 15 metros de altura, dependendo do trecho.

Retirado da FolhaOnline

Ciro abrindo mão da candidatura política?

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) reafirmou nesta terça-feira, 17, que poderá desistir de ser candidato à Presidência da República em 2010 caso o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, consiga se viabilizar como presidenciável do PSDB. Aécio e Ciro participaram de um evento em Belo Horizonte e depois almoçaram reservadamente no Palácio das Mangabeiras.

"Se o governador Aécio Neves se viabilizar candidato a presidente da República, eu penso que a sua presença é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não é necessária mais", disse Ciro, após a solenidade de lançamento do portal da ONG Brasil Tem Jeito, idealizado pelo deputado federal Rodrigo de Castro (MG), secretário-geral do PSDB e um dos principais aliados do governador mineiro.

O deputado pelo Ceará voltou a observar que sua candidatura é uma decisão do partido, mas justificou sua disposição de abrir mão em favor de Aécio dizendo que o mineiro encerra o "provincianismo" da disputa entre as alas paulistas do PT e do PSDB.

"A minha necessidade aguda de ser candidato não remanesce mais", afirmou. "O Aécio pode convocar todos os brasileiros decentes de todos os partidos, que é como ele faz em Minas Gerais, e celebrar um projeto de País que dê avanço ao que o presidente Lula representou".

O governador mineiro classificou Ciro como o "amigo de uma vida" e disse que avaliaria "todas as possibilidades" na conversa com o deputado do PSB. "Se pudermos estar juntos, para mim seria extraordinário. Se não pudermos não deixaremos de ter afinidades. Essas afinidades não se perdem em razão de circunstâncias políticas ou partidárias".

Retirado do jornal Estadão

Dirceu diz que PT precisa agilizar candidatura de Dilma

da Folha Online

O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) disse hoje em seu blog que a possível candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência obrigará o PT a apressar o lançamento do nome da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). O PMDB, principal partido da base aliada, tem pressa na definição e já cobrou de Dilma que assumisse a candidatura.

"A candidatura de Ciro Gomes [...], se confirmada como tudo indica, levará também o PT a ter que acelerar suas alianças e as definições relativas à candidatura da ministra Dilma Roussef", escreveu Dirceu em seu blog. "São consequências objetivas das decisões legítimas e soberanas do PSB e do deputado cearense."

Dirceu negou que tenha defendido o rompimento da aliança PSB-PT nas eleições de 2010. "[...] Se Ciro for candidato, o PSB legitimamente é que estará deixando a aliança com o PT e com nossa candidata, Dilma Rousseff, sem deixar o governo e o apoio ao presidente Lula, como tem reafirmado o próprio deputado-candidato."

No entanto, ele reafirmou que a candidatura de Ciro trará prejuízos aos palanques estaduais do PSB, além de disputar com o PT as mesmas alianças. "[...] Disputará conosco o apoio do PC do B, PDT, PR e PMDB e mesmo do PTB --que apoiou Ciro em 2002-- e do PP em nível estadual."

"E nós, do PT, teremos que decidir como compatibilizar nosso apoio aos governadores do Ceará, Cid Gomes, e de Pernambuco, Eduardo Campos e o apoio deles, ambos do PSB, à nossa candidata, Dilma Roussef", diz Dirceu.

Aécio Neves faz elogios a Ciro Gomes

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), se derramou em elogios hoje ao deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE).

"Ciro é homem para conduzir qualquer projeto político do Brasil. É dos mais qualificados homens públicos que eu conheço. Eu quero dizer que me orgulho muito da amizade com o Ciro", disse Aécio.

Os afagos acontecem na véspera da reunião do Diretório Nacional do PT, que vai analisar o veto à aliança com o PSB em Belo Horizonte. Ciro teria ficado descontente com o veto à aliança em torno da candidatura de Márcio Lacerda (PSB), que teria um vice do PT.

Apesar do PSB pertencer à base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Executiva do PT vetou a coligação por entender que ela esbarra nas eleições presidenciais de 2010. É que a aliança foi costurada por Aécio e pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT). Para os petistas, a aliança deve cacifar o plano de Aécio de se candidatar em 2010.

Aécio criticou hoje a associação da eleição municipal de 2008 com a presidencial de 2010 e a utilização desse argumento para vetar a aliança de Belo Horizonte. "Aqueles que tiverem a visão míope de que isso tem interferência em 2010 ou que o que interessa é a vaidade desse ou daquele ator político, a vitória dessa ou daquela sigla partidária certamente não participarão desse projeto."

Segundo ele, o PSDB estará nessa aliança porque foi o primeiro a abrir mão de ter nome numa chapa encabeçada por Lacerda. "O PSDB, meu partido, foi o primeiro a dar o exemplo ao abdicar sequer de participar da chapa que vai concorrer. Ele vai participar do projeto em favor da cidade, aqueles que tiverem essa mesma visão, de que o mais importante é o interesse da população da cidade estarão conosco."

Questionado se havia recorrido a Lula para interceder em favor da aliança, Aécio respondeu que o presidente apóia a coligação. "Fomos colegas no Congresso Nacional. Falamos sobre esse assunto e ele, com muita clareza, não apenas a mim porque não foi uma conversa privada, mas a vários interlocutores, disse que considera absolutamente natural essa aliança. Até porque, como eu disse, ela já vem ocorrendo ao longo dos últimos anos."

Aécio disse que vai aguardar a decisão do Diretório Nacional do PT. "Cada partido tem o seu processo interno de decisões e não os mesmos em cada um dos partidos. Em Minas, o PT municipal e o PT estadual aprovam a aliança, o que já é uma demonstração clara de que os que conhecem o que está sendo feito em Belo Horizonte querem uma continuidade desse trabalho, uma aliança muito ampla."

Eleições presidenciais

Questionado se gostaria de ter Ciro como seu vice numa eventual chapa presidencial de 2010, Aécio respondeu: "Ciro Gomes é um homem preparado para governar o país, qualquer posto nesse país. Seria uma pretensão exagerada desse mineiro querer uma composição de chapa com o Ciro".

Ele também negou a possibilidade de sair do PSDB caso o partido venha a lançar em 2010 a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, a presidente. "Não. Não cogito isso."

Segundo ele, o PSDB não escolherá o candidato a presidente por conta de seus desejos pessoais. "José Serra é um nome com grandes qualidades, mas ninguém será candidato do PSDB apenas porque queira ser candidato ou porque tenha vontade ser. Isso pode até ser um pressuposto, uma das pré-condições, mas é preciso que no momento certo. E a meu ver esse momento é o final do ano de 2009."

Para Aécio, o PSDB tem vários nomes bons para lançar em 2010. "Não faltam no Brasil de hoje candidatos, inclusive não faltam bons candidatos, o que a meu ver falta hoje no Brasil é um projeto claro de desenvolvimento."

Retirado do site VoteBrasil

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Conheça um pouco mais sobre o candidato - Parte 6



Marina começou sua carreira política militando nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), ligada à Igreja Católica.
Em 1988, foi eleita vereadora de Rio Branco (AC). Dois anos depois, se elegeu deputada estadual e, em 1994, aos 36 anos, chegou ao Senado Federal como a mais jovem senadora do país.

Ex-seringueira ligada a movimentos ecológicos da região amazônica, Marina Silva foi indicada como ministra do Meio Ambiente em 2002, no primeiro mandato do presidente Lula. No mesmo ano, foi reeleita para o Senado.
Marina Silva se filiou ao PT em 1985 e lançou sua candidatura para deputada federal para ajudar o líder seringueiro Chico Mendes, morto em 1988, que era candidato a deputado estadual. Apesar de estar entre os cinco mais votados, nem ela nem Chico Mendes se elegeram.

Formada em História pela Universidade Federal do Acre, em 1985, Marina aprendeu a ler já adolescente ao se mudar para Rio Branco onde foi tratar uma hepatite. O Seringal Bagaço, a 70 km de Rio Branco, onde nasceu, não havia escolas.
O sonho de ser freira foi derrubado pela militância política. Na universidade, entrou para o PRC (Partido Revolucionário Comunista), grupo semi-clandestino que fazia oposição ao regime militar.

Depois de formada, começou a dar aulas de história e participar do movimento sindical dos professores. Junto com Chico Mendes, em 1984, fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre.

Retirado da Folha Online

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Conheça um pouco mais sobre o candidato - Parte 5



Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque nasceu em fevereiro de 1944 em Recife (PE). É casado com Gladys Buarque e tem duas filhas. É filho de um casal de classe média baixa - os pais trabalhavam em uma tecelagem e o adolescente Cristovam ajudava a vender panos e a fazer a contabilidade comercial dos negócios. Quando estudante, trabalhava ministrando aulas particulares de física e matemática, especialidade que o fez optar pelo curso de Engenharia Mecânica, aproveitando o clima desenvolvimentista do país nos anos 50 e 60.

Em 2003, foi nomeado ministro da Educação do governo Lula. Sua atuação foi inspirada no amigo Darcy Ribeiro e em Leonel Brizola. Por causa de Brizola, em 1989, recusou-se a ser vice de Lula nas primeiras eleições depois da ditadura militar. Como ministro, alfabetizou mais de 3 milhões de pessoas em um ano - a primeira meta de sua administração, interrompida intempestivamente.

No Senado Federal, é chamado por seu pares como SENADOR DA EDUCAÇÃO, tendo em vista sua defesa intransigente da educação como o caminho para o desenvolvimento e a justiça social.

No Senado, Cristovam já presidiu a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e Comissão de Educação, Cultura e Esportes.

Editado e retirado do site do Senador

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Conheça um pouco mais sobre o candidato - Parte 4


Dilma Vana Rousseff Linhares (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores, e atual ministra da Casa Civil. É graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com mestrado em teoria econômica e doutorado em economia monetária e financeira, ambos pela Unicamp.

Na década de 1960, durante o regime militar, participou da luta armada atuando em organizações clandestinas de esquerda, como a Política Operária Polop e o Comando de Libertação Nacional (COLINA). Esteve presa entre 1970 e 1973 nos órgãos públicos de repressão política, quando foi torturada. Participou, na época, da ação que roubou o cofre do ex-governador paulista Adhemar de Barros onde teriam sido subtraídos US$ 2,6 milhões de dólares americanos.

No final da década de 1970, casou-se com o também militante político Carlos Araújo, fixando residência no Rio Grande do Sul. Participou da tentativa de reestruturação do Partido Trabalhista Brasileiro, vínculada ao grupo de Leonel Brizola. Após a perda da sigla para o grupo de Ivete Vargas, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista. Foi Secretária de Minas e Energia durante o Governo Alceu Collares no Estado, entre 1991 e 1994. Em 1998 Olívio Dutra, do Partido dos Trabalhadores, ganha as eleições para o governo gaúcho com o apoio do PDT no segundo turno, e Dilma novamente foi empossada na Secretaria de Minas e Energia. No final de 1999, antes do governo petista ter completado um ano, o PDT abandona a base, exigindo que seus filiados entregassem os cargos. Dilma, juntamente com Emília Fernandes, Milton Zuanazzi e o trabalhista histórico Sereno Chaise, sai do PDT e filia-se ao PT, continuando no governo.

Dilma Rousseff integra o governo de Lula desde o início, em 2003, como ministra de Minas e Energia. Trocou de cargo, e passou a chefiar a Casa Civil em 21 de junho de 2005, ocupando o lugar de José Dirceu. É mais um dos nomes citados para concorrer à Presidência da República em 2010.

Retirado de: http://dilmapresidente.blogspot.com/2008/03/pequena-biografia.html

Conheça um pouco mais sobre o candidato - Parte 3


Ciro Ferreira Gomes (Pindamonhangaba, 6 de novembro de 1957) foi casado com Patrícia Saboya Gomes, sua aliada política e atualmente senadora pelo Ceará.

Iniciou sua carreira politica na Arena, que, em 1979 passou a se chamar PDS e em 1983, trocou o PDS pelo PMDB. Foi deputado estadual, prefeito de Fortaleza e governador do Ceará de 1991 a 1994. Deixou o cargo para assumir o Ministério da Fazenda em 6 de setembro de 1994 a convite do então presidente Itamar Franco, sucedendo, nesta ocasião, o então Ministro da Fazenda Rubens Ricupero. Este foi flagrado confidenciando ao jornalista Carlos Monforte que havia problemas no Plano Real no instante em que a Rede Globo estava se preparando para colocar no ar um programa jornalístico (no episódio conhecido como crise da parabólica).

Foi membro do PSDB até 1996, filiou-se ao PPS para concorrer à presidência da República, o que fez nos pleitos de 1998 (sendo o terceiro mais votado) e 2002 (quarto mais votado no primeiro turno). Passou depois para o PSB. Apoiou Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno. Com a eleição de Lula, Ciro Gomes aceitou o convite do presidente eleito para assumir o Ministério da Integração Nacional, responsável pelo desenvolvimento regional e obras de infraestrutura.

Em março de 2006, Ciro Gomes renunciou ao cargo de ministro para concorrer à Câmara dos Deputados pelo Estado do Ceará, e foi eleito o deputado federal proporcionalmente mais votado do Brasil, com mais de 16% dos votos no seu estado.
Especula-se que Ciro Gomes vá se candidatar a Presidente da República em 2010 pelo PSB.

Retirado de http://ciropresidente.blogspot.com/2008/03/pequena-biografia.html

Conheça um pouco mais sobre o candidato - Parte 2


Aécio Neves da Cunha, governador de Minas Gerais, nasceu em 1960, em Belo Horizonte. É filho do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Neves, e é pai de Gabriela, nascida em 1992.

Os primeiros passos de Aécio Neves na política foram aos 22 anos, quando se tornou secretário-particular do avô materno, o então governador de Minas Tancredo Neves. No dia 1º de janeiro de 2003, Aécio Neves assumiu pela primeira vez o Governo de Minas Gerais, 20 anos depois da eleição de Tancredo para o mesmo cargo.
Em 3 de outubro de 2006, Aécio Neves foi reeleito governador no primeiro turno das eleições, com 77,03% dos votos válidos, a maior votação da história do Estado. Em 1º de janeiro de 2007, tomou posse para exercer um novo mandato como governador de Minas.
Aécio Neves formou-se em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) e já em sua primeira eleição, em 1986, recebeu 236.019 votos para deputado federal. Na eleição de 1998, os mineiros fizeram dele o deputado federal mais votado do PSDB em todo o país e também o deputado reeleito com maior número de votos em Minas Gerais com 185.050 votos.

Aécio Neves venceu a disputa pelo Governo de Minas Gerais no primeiro turno das eleições em 2002, numa votação histórica no Estado: 5.282.043 votos, o correspondente a mais da metade dos votos válidos (58%). Em torno de seu nome, reuniu uma ampla frente de partidos e recebeu o apoio público das principais entidades sociais e econômicas do Estado e dos líderes políticos mineiros mais importantes. Entre eles, o governador Itamar Franco e os ex-governadores Eduardo Azeredo, Hélio Garcia, Aureliano Chaves, Francelino Pereira e Rondon Pacheco.

Atendendo mais uma vez ao chamado da sociedade mineira, o governador Aécio Neves decidiu disputar a reeleição em 2006, reunindo, em torno de seu nome, um grande leque de partidos. Aécio Neves recebeu 7.482.809 votos (que representam 77,03% dos votos válidos), assegurando sua reeleição no primeiro turno, fato histórico já que este foi o maior número de votos dado a um governador mineiro (o recorde anterior também era de Aécio Neves: 5.282.043 votos em 2002). É também a primeira vez que um governante do Estado é reeleito.

Aécio Neves está em disputa com o Governador de São Paulo, José Serra, para saber quem vai ser o candidato a presidência da república pelo PSDB em 2010.

Texto retirado e editado do site do Governo de Minas Gerais.

Conheça um pouco mais sobre o candidato - Parte 1


Dentre os possíveis candidatos a presidência do Brasil, comecamos mostrando o perfil do atual Governador do Estado de São Paulo, filiado ao PSDB, José Serra.


O Governador José Serra nasceu em São Paulo, no bairro da Mooca. Logo cedo ingressou na política, como presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo em 1962/63, e depois, como presidente da UNE em 1963/64. Foi perseguido pelo golpe de Estado que derrubou João Goulart em 1º de abril de 1964, e partiu para o exílio três meses depois.No exterior, José Serra enfrentou dificuldades e não pôde concluir seus estudos de engenharia. Decidiu então formar-se em Economia, obtendo o diploma de mestre nessa disciplina pela Universidade do Chile, onde tornou-se professor. Foi, também, funcionário das Nações Unidas nesse período.

Obrigado a exilar-se novamente, Serra foi para os Estados Unidos, onde obteve outro mestrado e o doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Cornell. E foi, por dois anos, professor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton. Em 1978 José Serra retornou ao Brasil. Tornou-se professor da Unicamp, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de S. Paulo. Ajudou a fundar o PMDB, sendo relator do primeiro programa do partido.
Como Secretário de Economia e Planejamento do Governo Montoro, Serra enfrentou seus primeiros grandes desafios como administrador publico Comandou a recuperação financeira do Estado e planejou os investimentos em Transporte, Saúde, Educação, Meio Ambiente e Saneamento.

Elegeu-se deputado federal constituinte em 1986 e conquistou a reeleição em 1990, com quase 340 mil votos. Em 1994, José Serra foi eleito senador por São Paulo, com a maior votação do País. Em seguida, ocupou o Ministério do Planejamento e Orçamento do assumiu o Ministério da Saúde.

No ministério, coordenou uma emenda constitucional que fixou valores mínimos para o gasto público em Saúde no Brasil. Comandou uma campanha de combate à Aids que é reconhecida como referência no mundo e que é, hoje, adotada por diversos países. Implantou os genéricos, iniciativa que fez o preço dos remédios baixar 40 por cento em média. Eliminou os impostos federais dos medicamentos de uso continuado. Regulamentou a lei de patentes fazendo aprovar uma resolução da Organização Mundial do Comércio que permite aos países quebrarem patentes em caso de interesse da saúde pública.
Em 2004, eleito prefeito de São Paulo. Em 1º de outubro de 2006, com 12.381.038 votos, José Serra foi eleito, no primeiro turno, Governador do Estado de São Paulo.

O PSDB está a definir quem será o seu candidato para a presidência da república em 2010, se será Aécio Neves (governador de Minas Gerais) ou José Serra.

Retirado e editado do site do Governo de São Paulo.